A importância do Pré-natal

Ah a notícia da gravidez! Futuros papais e mamães em êxtase com aquela coisinha rosada e fofa, avós já corujando os netos que ainda vão nascer, tios e tias babando... mas tudo isso só vai se tornar realidade, se a mamãe fizer direitinho o pré-natal.

O pré-natal consiste em um procedimento que visa acompanhar o desenvolvimento do bebê, sua saúde e a saúde da mulher, durante o período gestacional. É de fundamental importância, principalmente nos primeiro meses da gravidez.

Durante o pré-natal, o médico ou a enfermeira, verificam as condições de saúde do bebê, desde a fase embrionária, passando pela fetal e por fim, o puerpério que é o período após o seu nascimento. Além da verificação clínica, são dadas também orientações diversas para as mamães.

As gestantes devem fazer exames para observar se há algumas alterações ou condições adversas e como tal, iniciar o devido tratamento. Esses exames são obrigatórios e devem ser feitas pelo menos, seis consultas antes do parto.

Conheça os exames imprescindíveis para uma gravidez perfeita:

• VDLR e HIV: esses dois exames detectam os vírus da Sífilis e da Aids, respectivamente;
• Hemograma Completo: exame que avalia todos os compostos presentes no sangue, para saber se não há anemia, ou deficiência imunológica;
• Glicemia: exame que identifica se há aumento de açúcar no sangue;
• Sistema ABO e Fator Rh: São solicitadas para avaliar o tipo de sangue da mãe e ajuda em eventuais transfusões. O exame de Fator Rh, é mais importante ainda, pois identifica se o tipo sanguíneo da mãe for diferente do filho, pode ocorrer problemas como a eritoblastose fetal, ou seja, se o sangue da mãe se mistura ao do feto na sua formação, este sangue produzirá anticorpos que atacam as hemácias do próximo bebê que a gestante vier a ter;
• Toxoplasmose e Rubéola: Estes exames visam a detectar se a gestante tem ou teve contato com os agentes causadores dessas doenças. A toxoplasmose provoca má-formação do bebê e a rubéola, causa surdez, cegueira e distúrbios neurológicos na criança;
• Sorologia de Hepatites B e C: exame para avaliar se a gestante é portadora dessas duas hepatites, o que pode prejudicar a formação fetal;
• Urina: já este exame tão comum, serve para saber se a mãe tem alguma infecção urinária e que se não tratada, pode causar parto prematuro;
• Fezes: outro exame bastante comum e que visa a verificar se há a ocorrência de alguma verminose.

Além destes exames, o profissional pode solicitar consultas complementares de Ultrassonografia, cuja função é avaliar como está o bebê, durante a gravidez e de ecocardiograma fetal, que detecta problemas cardíacos no feto.