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Brincadeiras à parte, atualmente o país tem um elevado índice de um tipo de câncer raro entre o sexo masculino. Trata-se do câncer peniano, que atinge homens jovens e na faixa dos 50 anos e a cada ano provoca cerca de 1000 amputações.
O câncer de pênis é um reflexo das condições sociais e de higiene, acometendo mais os homens de baixa renda e sem a mínima infra-estrutura, além da falta de instrução. Tem maior prevalência nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, superando os casos de câncer da próstata e de câncer da bexiga.
Para o tratamento, é preciso fazer um diagnóstico prévio de maneira mais rápida possível. Mas a doença pode ser evitada com apenas um procedimento simples: lavar o pênis com água e sabão.
O homem normalmente se descuida de sua higiene íntima. O câncer peniano acontece na região da cabeça do pênis, conhecida como glande, que é revestida pela pele ao qual denominamos prepúcio. Quando o prepúcio se estreita, as chances de acumular sujeira, principalmente o esmegma, que é o resíduo de esperma e é cancerígeno, aumentam.
Para se ter uma vaga idéia do quanto os tratamentos para combater esta neoplasia são caros, os medicamentos utilizados custam em média, cerca de R$ 35.000 por paciente.
No Brasil o tumor peniano representa cerca de 2% dos casos entre os homens econômica e sexualmente ativos. Estudos demonstram que existe associação entre a infecção e o HPV (Papilomavírus humano).
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